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Carlos Moedas e Rui Moreira pedem "polícia na rua" em Lisboa e Porto

13 mai, 2024 - 19:18 • Ana Fernandes Silva , Diogo Camilo

Autarcas criticam a falta de 300 agentes das polícias municipais de Lisboa e Porto, a demora do reforço de efetivos​ anunciado pelo anterior ministro e defendem a necessidade de prorrogar a comissão de serviço dos agentes da PSP que transitam para a Polícia Municipal.

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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa exige ao novo Governo que assegure o recrutamento de mais polícias municipais perante “mais infrações no trânsito” e a falta de elementos nas forças de segurança.

O problema foi alertado durante um encontro esta tarde com Rui Moreira, o autarca do Porto, no Centro de Gestão Integrada da cidade invicta, na qual Carlos Moedas lembrou a exigência que fez ao Governo anterior e que voltou a fazer ao novo Governo de Luís Montenegro.

“Nós vemos hoje, em Lisboa, no trânsito, pessoas a cometerem infrações no trânsito e não há polícia que consiga estar a fiscalizar. Precisamos de mais pessoas na polícia que estejam visíveis. A polícia na rua tem de ter maior visibilidade”, afirmou, considerando que a necessidade é “essencial para a vida da cidade de Lisboa”.

Já o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, alertou que Lisboa e Porto têm hoje cerca de 300 agentes de polícias municipais em falta.

“Temos hoje um problema nas polícias municipais, a falta de contingente policial. Lisboa tem atualmente cerca de 400 agentes e deveria ter 600. O Porto tem 200 e deveria ter 300 para cumprir as nossas missões”, afirmou, criticando o reforço anunciado pelo anterior ministro para um reforço de efetivos e mostrando-se solidário com as reivindicações das forças policiais.

A par do reforço de efetivos, Rui Moreira disse ser preciso prorrogar a comissão de serviço dos agentes da PSP que transitam para a Polícia Municipal e que determina três anos de serviços, renováveis por três vezes, ou seja, uma permanência máxima de nove anos, regressando posteriormente à PSP.

"Entendemos que esta comissão de serviço seja prorrogada até que esses agentes sejam substituídos por novos", disse, assumindo ainda preocupação relativamente aos instrumentos necessários para assegurar os custos com estes agentes, suportados pelos municípios.

Também Carlos Moedas destacou a necessidade de alargar as competências dos agentes da Polícia Municipal a nível comunitário e na área de trânsito, defendendo, no entanto, a necessidade do efetivo ser treinado já na escola de polícia.

Com Lusa

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  • Petervlg
    14 mai, 2024 Trofa 07:45
    Nas outras cidades acontece o mesmo, policia a passear de carro, nada de policia a pé, nada de policia quando se necessita, carros parados nos passeios, as pessoas a ter que ir para a estrada para os contornar isto acontece porque nada de policias.

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