FBI reforça vigilância a sírios nos Estados Unidos
01 set, 2013 - 10:15
Agência de informações e o Departamento de Segurança Interna alertaram ainda as agências federais e empresas privadas que um ataque norte-americano à Síria poderia motivar ataques informáticos.
O FBI reforçou a vigilância a cidadãos sírios a residir nos Estados Unidos, quando a administração de Barack Obama pediu ao Congresso autorização para atacar a Síria, refere este domingo a edição do New York Times.
A agência de informações norte-americana e o Departamento de Segurança Interna alertaram também as agências federais e empresas privadas que um ataque norte-americano à Síria poderia motivar ataques informáticos, refere o artigo do New York Times.
Piratas informáticos que dizem apoiar o presidente sírio, Bashar al-Assad, e colectivamente conhecidos como o Exército Electrónico da Síria, conseguiram concretizar diversos ataques informáticos nos últimos meses a empresas norte-americanas, incluindo o New York Times.
A operação militar está iminente, depois de no sábado o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ter anunciado a sua decisão de avançar com uma “acção militar limitada” contra a Síria. “Pode ser amanhã, na próxima semana ou no mês que vem. Estou pronto a dar a ordem”, disse Obama numa declaração ao país.
Na Casa Branca, Obama reafirmou que há provas de que o Governo sírio usou armas químicas contra civis nos arredores de Damasco, que mataram mais de 1.400 pessoas, e que isso é inadmissível. Por isso, o país está pronto a avançar com uma acção militar limitada, sem colocar homens no terreno.
Obama diz mesmo que está pronto a avançar sozinho, mesmo sem a aprovação das Nações Unidas, embora tenha pedido ao Congresso norte-americano que vote e aprove esta acção. O Congresso deve voltar a reunir-se dia 9 de Setembro, mas pode antecipar o regresso dada a especial situação que se vive.
A guerra da Síria já fez mais de 100 mil mortos em mais de dois anos de conflito.
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