Histórias do Europeu
A Renascença conta-lhe as glórias e as desventuras dos Campeonatos da Europa de futebol, uma história que tem início em 1960 e que se estende até aos dias de hoje. E há de tudo: lendas, vitórias épicas, derrotas inesperadas, golos especiais e episódios memoráveis. “Histórias do Europeu” é um programa para ouvir de segunda a sexta, ao meio-dia e às oito da noite, na Renascença e, sempre que quiser, em podcast.
A+ / A-
Arquivo
Era uma vez uma seleção com quatro treinadores (Portugal e o Euro-84): o episódio 1 do "Histórias do Europeu"

"Histórias do Europeu"

Era uma vez uma seleção com quatro treinadores: o episódio 1 do "Histórias do Europeu"

14 mai, 2024 • Luís Aresta


Este é o primeiro episódio de "Histórias do Europeu", para ouvir de segunda a sexta ao meio-dia e às oito da noite na Renascença e para ler em rr.pt. A Renascença conta-lhe as glórias e as desventuras dos Campeonatos da Europa de futebol de 1960 aos dias de hoje.

Nem sempre quatro cabeças pensam melhor do que uma, mas a resposta da federação à saída de Otto Glória, a um ano do Europeu de 1984, viria a provar não ser uma má solução.

Em junho de 1983, o técnico brasileiro tinha-se metido num avião e regressado a casa, cansado da guerra fria entre Benfica e Porto e após duas derrotas pesadas da seleção nacional: 5-0, em Moscovo, frente à União Soviética e 4-0 em Coimbra, num particular ante o Brasil.

Com a criança nos braços e três finais pela frente na fase de apuramento, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Silva Resende, entrega o comando da seleção ao triunvirato de conselheiros que já acompanhava o técnico brasileiro: Fernando Cabrita, Toni (adjunto no Benfica) e António Morais (treinador do Porto).

Depois das comissões técnicas que haviam passado pelo Jamor nos primórdios da seleção, a solução não era inédita, mas visava agora gerir a tensão latente num grupo composto por nove jogadores do Porto e oito do Benfica, a que se juntavam Jordão do Sporting e os guarda-redes Vítor Damas (Portimonense) e Jorge Martins (Vitória de Setúbal).

Com mestria e contra as expectativas mais pessimistas, Portugal impõe derrotas à Finlândia, Polónia e União Soviética e garante a presença pela primeira vez numa fase final de um Europeu. José Augusto, que já integrava os quadros da federação, junta-se à equipa técnica e é com quatro treinadores que Portugal se apresenta em França com direito a canção oficial de apoio…

O resto da história é conhecida: a seleção surpreende a Europa do futebol, espalha perfume pelos estádios de Estrasburgo, Nantes e Marselha, onde Platini acaba de vez com o sonho da presença na final.

A Renascença conta-lhe as glórias e as desventuras dos Campeonatos da Europa de futebol, de 1960 aos dias de hoje… há de tudo: lendas, vitórias épicas, derrotas inesperadas, golos especiais e episódios memoráveis! “Histórias do Europeu” para ouvir de segunda a sexta, ao meio-dia e às oito da noite, na Renascença e também disponível em podcast e em rr.pt.
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.